6ª Câmara Cidadã/2017 - Bairro Residencial

 

A Câmara Cidadã Instituída através da Resolução n° 380/2015 e extensão da Câmara Municipal de Congonhas têm como objetivo, a aplicação de benfeitorias, nas áreas de meio ambiente, educação, saúde e obras, bem como formulação de políticas públicas ao cidadão, como beneficiário direto de leis e ações do Município. A Sessão se desloca para diversas localidades, previamente divulgados, com a presença dos ilustres: Vereadores, sociedade civil, representantes do Executivo e empresas correlacionadas, para discussões pertinentes à comunidade local. Desta vez, aconteceu dia 22 de setembro, na Sede da Associação do Residencial Gualter Monteiro, englobando moradores do bairro Cristo Rei.

 

Compôs a mesa do diálogo, os Vereadores: Presidente da CMC - Dr. Adivar Geraldo Barbosa, Cida Penido, Marcos Resende Amaro e Vagner Luíz de Souza. Convidados do Executivo: Secretário de Gestão Urbana - Sandro Cordeiro; Rosemary Ap. Benedito - Secretária de Obras; Ronaldo Rodrigues de Assunção - Secretário de Desenvolvimento Social; Tenente Rezende, da PM, Joel José de Souza; Lianderson Luis Vieira - Encarregados da COPASA e Thiago Xavier Drumond - presidente do PSDB de Congonhas. Representantes da CSN: Marcelo Rodrigues de Matos - Relações Institucionais da CSN e Camilla Fernandes; Eduardo Sanches – Gerente Geral de Segurança e Meio Ambiente; Henrique Meireles - Gerente Geral de Geotecnia.

 

Moradores que participaram da discussão: Wellington Policarpo; Gerônimo Nunes; Rodrigo Ferreira; Warley Ferreira Costa Braúna- atual presidente da associação do Residencial; Jesus Valentin Rodrigues do Residencial e Laércio Rodrigues do Cristo Rei.

 

REIVINDICAÇÕES DOS BAIRROS 

 

Resolver o problema de esgoto e água pluvial - rede precisa ser terminada sua ligação; reforma da quadra; academia ao ar livre, pois o local que já existe é área de lazer infantil; apoio aos projetos da associação do bairro como esporte, lazer e cultura; maior número de horários de ônibus que levam a população para a UPA; muro gabião na Rua Carlota Cordeiro; maior policiamento no bairro; capina, no campo de futebol, as margens do rio; além de soluções para os problemas do medo causados pela instalação da barragem, a cerca das comunidades.

 

"NÃO EXISTE MOTIVO DE PREOCUPAÇÃO QUANTO A ESTRUTURA, POIS É UMA DAS MAIS SEGURAS DE MG, QUIÇA DO PAÍS"

 

A reunião foi intensa e repleta de pessoas, devido à preocupação pertinente sobre o alteamento da barragem da CSN, que fica próximo a 500 m da comunidade e assunto principal; apesar da associação local ter protocolado na Câmara outras reivindicações. Três representantes da CSN explanaram sobre a garantia de segurança, demonstrando em data-show certo controle da empresa em relação ao problema. Apesar destas garantias apresentadas, alguns moradores reclamaram do barulho que fazem a noite; que suas casas perderam valor de venda em virtude da especulação da barragem; incisivamente pediram prevenções urgentes como: plano emergencial; sirene de aviso; implantação de relações de comunicação, em tempo hábil, entre CSN e comunidade e remoção dos moradores do lugar ou remoção da própria barragem.

 

Henrique Meirelles – G.G. de Geotecnia, representante da CSN explicou: "A estrutura da barragem é onde está a Mina de Casa de Pedra, onde 5 a 6 milhões de toneladas são processadas dentro do país e exportadas. Por uma questão estratégia ela não fica no litoral. Esta obra que está sendo feita não tem relação com alteamento, vazamento, trinca ou problema de segurança. É preventiva, assim como a reforma de uma casa. Tem que haver manutenção. Estamos a 45 dias estudando quais seriam os impactos negativos e simulações de risco; que consiste em tirar o barro mole que se acumula ao fundo com a argila, 

e com a chuva poderia causar deslizamento; por isso a drenagem de fundo, retirando o barro mole até chegar ao barro firme e na brita."

 

Continuou Henrique Meirelles - "A foto montada que postaram no face gerou constrangimentos a todos. Surgiram por isso demandas, vários questionamentos. Recebemos bombeiros, DNPM, imprensa e visitantes. Fizemos todos os procedimentos de risco, abrimos as portas, porque não temos nada a esconder. A barragem é uma estrutura que requer manutenção diária e gastamos de R$2 a R$3 milhões/ano para medições, irrigações, refazer canaletas e o controle geral. É automatizada e temos dois anos para consolidar todas as exigências. Gastamos cerca de R$30 milhões nesta obra. Não existe motivo de preocupação quanto a estrutura, pois é uma das mais seguras de MG, quiçá do país. Para isto contratamos também 200 trabalhadores da localidade, para verificarem de perto que não existem gambiarras."

 

Os Vereadores se comprometeram em continuar monitorando o que foi pedido em reunião. Foi discutida no geral as possibilidades de atuação, principalmente, a segurança da barragem, pois seria uma fatalidade para a cidade e o meio ambiente, caso se rompesse. Estas reivindicações serão transformadas em requerimentos e encaminhadas a Prefeitura Municipal para as devidas providências cabíveis; dentro das fiscalizações constantes e legítimas dos Vereadores - elo direto entre a sociedade e o Chefe de Governo.

 

Fonte: Rita Cordeiro/ Assessoria de Imprensa/CMC