Reunião da Amalpa trata do incremento dos circuitos turísticos e do associativismo

por André Candreva publicado 27/03/2018 10h13, última modificação 27/03/2018 10h13

Fonte: Fato Real

 

Jeceaba sediou a reunião mensal da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba (AMALPA) nesta sexta-feira, 30/06.  

 

Vários assuntos estiveram na pauta, com convidados ligados a setores como turismo, cultura, cenário político nacional, empregabilidade, entre outros.

 

O Deputado Federal Marcus Pestana lembrou a ligação dele com os prefeitos Zelinho de Congonhas e os demais da região, por ter sido secretário de Estado de Planejamento e também de Saúde. O deputado ressaltou a importância da integração regional. “Isto ocorre na Saúde, na questão dos resíduos sólidos, na articulação política em favor dos direitos dos municípios, na cultura e no turismo. Este último é desenvolvido em circuitos, porque é preciso ter uma abordagem regional para elaborar pacotes que facilitem ao turista ficar dois dias em uma cidade, dois em outro, daí a necessidade de integração. Por isso que aposto muito nas associações microrregionais e consórcios  intermunicipais. Eles possuem papel estratégico no desenvolvimento regional para gerar trabalho, renda e melhorar a infraestrutura. Eu me coloco à disposição dos municípios do Alto Paraopeba para defende-los em Brasília”, disse.

 

Turismo

 

Já o Secretário de Estado de Turismo,  Ricardo Rocha de Faria levou a Jeceaba novidades de sua pasta com relação aos circuitos turísticos. “Estamos sensibilizando as cidades a participarem dos circuitos, mas também trabalhamos para aumentar o bolo do repasse para esses circuitos para 0.5%, enquanto se estuda a elevação do da cultura para 1%. Estamos apresentando dois programas: O primeiro trata de apoio às festividades, por meio de uma ata de registro de preços, pois festivais gastronômicos, festas religiosas, aniversário da cidade geram emprego e renda. Ofertaremos a estrutura para que a festa aconteça (palco, som, banheiro e tenda) e o município elaboraria a programação cultural do evento. Somente as cidades participantes dos circuitos terão direito a este benefício. Estamos na fase de publicação do edital. O segundo projeto deve ficar pronto no final do ano e trata da implementação e/ou requalificação de sinalização turística, também por meio de ata de registro de preço, ofertando as sinalizações horizontal, vertical, trilhas ecológicas e caminhos de inspiração religiosa. Neste último caso, temos a felicidade de ter aqui na AMALPA nossa querida Congonhas, que é Patrimônio Cultural Mundial (e que já possui sinalização interpretativa e rural).

 

Política econômica

 

O diretor-técnico do SEBRAE e ex-prefeito de Congonhas, Anderson Cabido, ministrou uma palestra sobre política econômica que, segundo ele, deve ser desenvolvida nos municípios.  Anderson falou também da produção científica já existente no Alto Paraopeba e que, para ele, é a base do futuro econômico da região. “Quando trouxemos o IFMG e a UFSJ, estávamos semelhando a perspectiva de redução da dependência econômica regional em relação à mineração e à siderurgia, por isso os cursos são ligados à área de tecnologia das TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação), então já temos o mais difícil, que é a geração de conhecimento, temos muitos pesquisadores, estudantes desta área e o desafio é fazer com que isso se transborde para a economia e para a comunidade do entorno. Organizar o ecossistema de inovação do Alto Paraopeba é uma premissa fundamental para o desenvolvimento da região. E o SEBRAE carrega na sua gênese este desafio. Existe o SEBRAE para orientar o pequeno empresário como trabalho fundamental, e o que orienta as prefeituras na construção dessas políticas de desenvolvimento, porque quando elas se desenvolvem, os pequenos negócios se beneficiam”, concluiu.

 

A próxima reunião da Amalpa será no dia 28 de julho, na Fazenda Paraopeba, em Conselheiro Lafaiete.

 

Cultura

 

Secretários de Cultura dos municípios associados a Amalpa  e outros agentes ligados ao setor participaram de uma reunião paralela, para tratarem do Marco Regulatório (que regulamenta a Lei nº 13.019/2014, para dispor sobre regras e procedimentos do regime jurídico das parcerias celebradas entre a administração pública federal e as organizações da sociedade civil.) e da Educação Patrimonial.