Cresce mais de 300% número de serviços especializados em atendimento à mulher

por André Candreva publicado 26/03/2018 20h25, última modificação 26/03/2018 20h25

 

Fonte: Grifon

 

 

No Brasil, em dez anos, o número de serviços especializados de atendimento à mulher teve um aumento de 309%. O total de atividades especializadas cresceu de 332 para 1.027. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-PR) nesta sexta-feira, 10 de outubro, dia em que se comemora Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher.

 

Algumas dessas iniciativas que compõem a Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência são: Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams), Casas Abrigo, Juizados de Violência Doméstica e Familiar, serviços de Saúde, Centros de Referência de Atendimento à Mulher (Ceams) e núcleos ou postos de enfrentamento ao tráfico de pessoas.

 

A Rede busca identificar e encaminhar adequadamente às vítimas de violência doméstica e garantir a integralidade e humanização desta assistência. A criação e promoção destes serviços especializados, por parte da União, Estados e Municípios, estão previstas também na Lei Maria da Penha - lei 11.340/2006 -, que completou oito anos no último dia 7 de agosto.

Comunidades rurais

Existem também os serviços que atendem as populações mais afastadas dos grandes centros. No último ano, unidades móveis passaram a atender vítimas de violência nas áreas rurais e de floresta nos estados e no Distrito Federal.

 

Os veículos fazem parte das ações do programa de combate à violência contra a mulher e circulam nas áreas rurais, levando serviços de segurança pública e de justiça previstos pela Lei Maria da Penha. Em sua equipe, há profissionais para garantir assistência social, jurídica e psicológica às mulheres vítimas de violência.