Duplicação da BR-040 é tema de reunião na Câmara de Congonhas com presença da EPR Via Mineira e comunidades afetadas

por Reinaldo Sebastião da Silva publicado 01/07/2025 11h45, última modificação 01/07/2025 11h49
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A duplicação da BR-040 foi o foco central da reunião das Comissões Temáticas da Câmara Municipal de Congonhas, realizada nesta segunda-feira, 30 de junho. O encontro contou com a presença do diretor executivo da concessionária responsável pela rodovia EPR Via Mineira, Erick de Almeida, além de vereadores e moradores das comunidades do Pires, Vila Condé, Jardim Profeta, Joaquim Murtinho e Vila Marques  que serão diretamente impactadas pelas obras previstas.

A reunião foi convocada pelo vereador Eduardo Ladislau (PRD), presidente da Comissão de Obras e Serviços Públicos, diante das crescentes preocupações dos moradores com desapropriações e os impactos sociais das intervenções na rodovia.

Segundo a EPR, a duplicação da BR-040 no trecho entre Belo Horizonte e Juiz de Fora está prevista para começar em 2026, após o período chuvoso, com conclusão em 2031. As primeiras obras se concentrarão entre os quilômetros 602 (Pires) e 612 (Jardim Profeta), avançando posteriormente até o km 632, incluindo a ponte e o viaduto localizadas no bairro Ipiranga em Congonhas. A previsão é que os trabalhos nas pontes se inicie em 2027 e termine em 2028. Erick destacou que todas as intervenções visam reduzir o número de acidentes e que a EPR está em fase de elaboração dos projetos e estudos para obtenção das licenças ambientais necessárias.

A reunião foi marcada por cobranças contundentes dos vereadores e pela manifestação de moradores preocupados com desapropriações e a falta de transparência da empresa. Mas o representante da concessionária afirmou que nenhuma desapropriação foi definida até o momento e que estão sendo realizados estudos com a Agencia Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT, ao longo da faixa de domínio para reduzir os impactos sociais da duplicação.

Os parlamentares propuseram que a EPR realize reuniões com moradores de todos os bairros afetados e sugeriram a possibilidade de uma audiência pública para tratar o tema de forma mais transparente e participativa.

 

Foto: Reinaldo Silva