Encerramento do Bicentenário de Aleijadinho

por André Candreva publicado 26/03/2018 21h01, última modificação 26/03/2018 21h01

 

Fonte: SECOM

 

 

Congonhas realizou o encerramento do Bicentenário de Aleijadinho na terça-feira, 18 na Romaria. A programação que começou dia 1º novembro, com exposição, apresentações musicais e teatrais se encerrou ontem com ciclo de palestras, lançamento de um livro e a exibição de um documentário sobre o mestre do barroco. O evento também fez parte da 37ª Semana do Aleijadinho - que vai até o dia 30 de novembro - e que tradicionalmente ocorre em Ouro Preto. Este ano, além de Congonhas participaram Belo Horizonte, Sabará, Tiradentes, São João del-Rei e Mariana, cidades onde o mestre do barroco deixou importantes obras.

 

As pessoas que chegavam à Romaria se encantaram com a exposição das telas do artista plástico Carlos Bracher expostas no museu de Mineralogia e Arte Sacra. Ao se dirigirem para o auditório do espaço acompanharam a exibição do documentário inédito, "Nos Passos de Aleijadinho", que traz depoimentos de pesquisadores e artistas apreciadores da obra do mestre barroco. O documentário traz imagens de diversas cidades com obras do mestre e depoimentos de especialistas, artistas e estudiosos da vida de Aleijadinho que trazem revelações. A doença que afetava o artista seria a lepra e não a poliomielite como afirmavam alguns estudiosos. O documentário traz o depoimento do promotor de Justiça e Defesa do Patrimônio Histórico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda em que relata a descoberta de uma certidão de batismo que revela nova data do ano de nascimento do artista para o ano de 1737 e não 1738 como se reconhecia.

 

Logo depois o historiador Alex Bohrer, realizou uma palestra em que abordou as influências que Aleijadinho teve de gravuras europeias. Segundo Alex, Aleijadinho tinha adquirido documentos que o colocaram em contato com a arte barroca da Europa para inspirar suas obras. Para o historiador a influência do pai do mestre, que era carpinteiro, foi crucial para o desenvolvimento da técnica da escultura.

 

O expositor Carlos Bracher destacou o desafio em fazer uma leitura contemporânea da obra de Aleijadinho. “A grande questão é que eu não poderia repeti-lo. A definição de como fazer foi algo complexo. Usei meu conceito de pintura na obra dele e o resultado foi 87 aquarelas que traduzem esta arte barroca,”. As pinturas de Bracher foram reunidas no livro lançado ontem na Romaria, “Aleijadinho 200 anos" (org. Paulo Lemos, Livraria & Editora Graphar).

 

Mauro Werkema, presidente da Belotur foi o último palestrante da noite e ressaltou a experiência pessoal no convívio com as obras de Aleijadinho em Congonhas. “Ao passar em frente ao santuário e ver os 12 profetas tenho um alumbramento ao ver todo o conjunto escultórico de Aleijadinho. Vir aqui em Congonhas e ver todo este conjunto é um encontro consigo mesmo, com a reflexão, ao pensamento. Me lembro de Carlos Drummond de Andrade quando ele disse estar perante uma assembleia insurgente de profetas pensando sobre a tragédia de Minas e o futuro de Minas”, ressaltou.

 

O fechamento das comemorações do Bicentenário de Aleijadinho começou no dia 1º de novembro no Museu de Arte Sacra e Mineralogia da Romaria com a abertura da exposição “Aleijadinho 200 Anos: Tributo de Bracher”. A exposição é um recorte das 87 telas produzidas em aquarela pelo pintor nos últimos meses.

No dia 8 o coral Cidade dos Profetas se apresentou na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos com músicas coloniais mineiras dos séculos 17 e 18. A peça “Aleijadinho: Criador e Criatura”, de José Félix Junqueira e direção de Kalluh Araújo, se apresentou no Cine Teatro Leon nos dias 13, 14 e 15.

Nas comemorações o cantor da MPB Lô Borges se apresentou na Estação Ferroviária no domingo, 16 relembrando os clássicos do Clube da Esquina.

 

Na segunda-feira, 17, Congonhas lançou o projeto, “Era Virtual – Cidades Patrimônio”, projeto patrocinado pela Fundação Vale, com apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas, UNESCO no Brasil e Iphan que mostra os principais pontos históricos da cidade em uma imersão em 3D com visão em 360º. No endereço www.eravirtual.org, o internauta pode ver detalhes de cada obra nos sítios históricos com auxílio de narração e legendas. Este passeio também tem um desdobramento no aplicativo Era Virtual Congonhas em que o internauta pode ler informações turísticas, mapas e conferir fotos do patrimônio. O aplicativo pode ser baixado na Apple Store e no Google Play.

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