Prossegue em Lafaiete a exposição Em busca do patrimônio perdido

por André Candreva publicado 27/03/2018 07h04, última modificação 27/03/2018 07h04

Fonte: Fato Real

 

Continua aberta para visitação pública, no solar do Barão do Suaçuí, em Lafaiete, a exposição “Em busca do patrimônio perdido”.

 

A exposição é uma iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais e da secretaria de estado da Cultura e visa divulgar e conscientizar população do estado sobre arte sacra mineira que foi roubada de templos religiosos e até de museus. A mostra veio para Lafaiete a pedido do Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural. 

 

Esta é a primeira grande exposição em Minas sobre os bens saqueados de igrejas, capelas, museus e prédios públicos. 

 

O objetivo é que as fotos sejam vistas pelo maior número de pessoas, em especial nas cidades que tiveram seus bens furtados. Com 22 painéis fotográficos de peças sacras e tótens explicativos a mostra, que tem caráter itinerante, apresenta imagens e informações de peças sacras desaparecidas no estado. Minas Gerais tem o maior número de bens culturais protegidos.

 

Mas, grande parte dessa riqueza está desaparecida. A Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais estima que o estado já tenha perdido 60% dos seus bens sacros em razão de furtos, roubos e apropriações indevidas. A subtração de peças sacras movimenta um comércio ilegal altamente rentável e o prejuízo para o patrimônio cultural é incalculável.

 

A  exposição deve permanecer aberta ao público até o fim de janeiro de 2017.