Seminário apontou estratégias para ampliação da coleta seletiva

por André Candreva publicado 26/03/2018 21h23, última modificação 26/03/2018 21h23

Fonte: Secom

 

A Coleta Seletiva, que consiste em separar o lixo reciclável do lixo úmido, foi implantada em Congonhas, em setembro de 2012. Mais de 450 mil quilos de material seco deixou de ser jogado diretamente no aterro controlado do município. Para analisar o que já foi feito e o que ainda possível fazer, sensibilizar a população para que faça a coleta corretamente e mostrar que é possível preservar o meio ambiente e gerar renda por meio desta iniciativa, o Governo Municipal realizou em parceria com a Caixa e o Banco do Brasil o 1º Seminário da Coleta Seletiva, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, nessa quarta-feira, 15, na Câmara Municipal.

 

Presente à abertura do seminário, o prefeito Zelinho lembrou que antigamente o lixo era jogado no rio e hoje, graças ao trabalho de coleta seletiva, as pessoas têm mais consciência. Contribui para isso a rede municipal de ensino oferecer aos alunos a educação ambiental. Congonhas está à frente de muitas cidades, pois tem um aterro controlado e estamos em processo final do licenciamento do aterro sanitário.

 

O secretário de Desenvolvimento Sustentável, Christian Elizandro Souza Costa, destaca o principal objetivo do seminário. Analisar os avanços do serviço de coleta seletiva na cidade e o que ainda pode ser melhorado. A partir de agora, vamos propor a readequação desse projeto e a ampliação do nosso centro de triagem e da mão de obra envolvida. Vamos discutir também com a empresa que faz a coleta a ampliação de dias e horários, afirma. Ele adianta, ainda, que, a partir do segundo semestre, será realizada uma campanha de reforço para elevar a conscientização sobre a separação de materiais recicláveis.

 

Os diretores de Trabalho e Renda, Edson Raimundo, e a de Meio Ambiente, Diana Sena, fizeram um relato sobre a implantação da coleta seletiva no município. Diana explicou que fazem parte do processo, além do cidadão, que precisa separar o lixo seco do úmido, e da equipe de coleta, os catadores da ASCACOM e o aterro controlado, que serve para descartar o que não é reciclável. 

 

Palestras

 

A palestrante e educadora ambiental Mara Guimarães ministrou a palestra Coleta Seletiva e o papel de cada um de nós. Ela listou os objetivos e pontos positivos da coleta seletiva. Logo após, a especialista em Gestão de Resíduos Sólidos, Camila do Couto Seixas, abordou o tema O lixo nosso de cada dia: desafios e possibilidades rumo à consolidação do Programa Municipal de Coleta Seletiva de Congonhas, apresentandoo problema que é o lixo na sociedade, os desafios e possibilidades da coleta em Congonhas, e a Lei Federal que regulamenta este serviço público. A palestrante expôs aos participantes que é possível evitar o desperdício de alimentos, evitando que virem lixo. São recolhidos hoje no Brasil, 200 milhões de lixo por dia. No mundo, 1/3 dos alimentos produzidos vão para o lixo. Uma maneira de evitar isso é não desperdiçar, afirmou.

 

Gerente estadual de projetos da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), o chileno Manuel Alejandro Castañeda Salinas esclareceu dúvidas em relação à Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A diretora administrativa da Cooperativa Central Rede Solidária dos Trabalhadores dos Materiais Recicláveis de Minas Gerais (Redesol), Neli de Souza Silva Medeiros, apresentou o trabalho da rede, que reúne cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis.

 

A presidente da Associação dos Catadores de Papel e Materiais Recicláveis de Congonhas (ASCACON), Eliane Pereira, mencionou o papel da entidade na coleta seletiva do município. Por fim, a coordenadora de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação, Andreia Cristina Souza e Silva, apresentou as iniciativas desenvolvidas para a implantação da coleta seletiva na rede municipal de ensino.

 

Fonte de renda

 

Associação dos Catadores de Papel e Materiais Recicláveis de Congonhas (ASCACON) faz a separação, trituração e embalagem dos materiais, que são vendidos para uma empresa de Belo Horizonte. Por mês, são comercializados cerca de 50 toneladas.

 

Para a presidente da ASCACON, Eliane Pereira, essa parceria com a Prefeitura é fundamental e melhorou as condições de trabalho e renda dos 12 catadores integrantes, que passaram a receber um salário mínimo mensal.  Se não tivéssemos conseguido esse contrato em 2013, teríamos parado com as atividades, porque o preço do material estava caindo muito, explica. O governo municipal forneceu, além do espaço, o maquinário utilizado para o serviço.

 

Segundo o diretor de Trabalho e Renda, Edson Raimundo, a Caixa disponibilizou para os catadores todo o material reciclável da agência de Congonhas desde a implantação da coleta seletiva no município. Antes, o material era levado para a sede em Belo Horizonte. Hoje, é destinado à ASCACON. Semanalmente, são recolhidos cerca de 100 quilos de material reciclável na agência de Congonhas, completa.

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